quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Saudades

Estavas tu ali, à minha frente na forma mais perfeita possível. Ao olhar para os teus olhos recordava todo o desejo que em tempos existiu.
Agora ambos estávamos mudados, seguimos caminhos completamente diferentes. Todas as memórias estavam a regressar como um pequeno sopro de vento, discreto e silencioso.
A minha cama anseia pelo teu corpo, os meus lábios chamam pelos teus.
O destino tinha voltado a juntar-nos. Depois desses anos todos a tentar suportar a tua ausência. Agora estavas tu ali, sem dúvidas de ser uma miragem.
Eras real, de carne e osso!
Agora eras meu, e eu era tua.
Estávamos destinados a ficar juntos.
Aproximaste-te de mim em pequenos passos medrosos. Agarraste-me nas mãos e beijaste-me com toda a saudade que se instalou nos nossos corações ao longo desses anos.




Esse texto é um nada. Ele já tem uns bons meses. Nunca mais voltei a escrever. E só o coloquei aqui para actualizar. Esse texto é me muito familiar a tantos outros...

2 comentários:

  1. Olá Joana, belas Saudades...Espectacular....
    A vida é um rascunho de saudades....
    Cumprimentos

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  2. voce tem talento menina!!! em materia de atualizações voce está mandando bem!!!! vê se gosta deste:

    Internum Vox

    Desde que consegui encontrar sentido no que penso
    Tornou-se amena a complexidade do que sinto
    Tento ativar sempre o 'modo de espera' quando não sou compreendido
    Devo salientar que não me sinto inerte e nem o pretendo ser
    Sou eloquente e enlouquecente
    Tenho a fino trato, o fio navalhístico que decepa o que planto
    Não em plena flor
    Ao menor resplandecer de joio, fulgoroso foiceiro me torno
    Entorno o caldo, chuto a fonte
    Hum..., hum..., hum...
    Traga-me um, que lhe envio dois
    Não me enxague e eu não centrifugo teu cérebro
    Tórrido insandecimento em concreto armado
    Vox populi, insanum vox!!!
    Testifico e assino
    Assassino porém, nunca!

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