sábado, 29 de janeiro de 2011

Eternamente tua


Sinto a tua falta, sei que sabes isso. Partiste para um novo mundo. Estavas a sofrer e a doença matava-te lentamente de uma forma dolorosa. Agora que já não estás comigo sofro. É uma perda enorme, significativa. Espero que quando eu partir estejas lá para me receber.
Deixo as rosas na tua campa, fecho os olhos e choro. O vento soprou com força, as folhas do chão acompanhavam aquela imensa melodia e as árvores dançavam. Não peço que voltes, se o fizesse seria de uma injustiça tremenda e de um grande egoísmo.
Não nego que sinto a tua falta, não nego que sinto falta daquelas manhãs a dois, passadas na nossa cama. Agora estou viúva, tenho trinta anos e já estou vestida de preto para demonstrar o meu luto. Nunca amarei tanto um homem como te amei, nunca meu amor.
Num mundo enorme, repleto de pessoas, sinto-me só. No meu peito forma-se um buraco enorme a que se dá nome de saudade. Há milhares de pessoas no mundo, mas tudo resume-se a uma, resume-se a ti.
Não me arrependo de nada, não me arrependo do que quer que te tenha dito, ou do que ficou por dizer, porque no fundo sempre soubeste o que sentia e o que era dito sem o coração.
Espero estar contigo brevemente, com amor eterno.

(Este texto pode não ser dos melhores, ou talvez seja demasiado dramático. Mas que importa? Voltei a escrever!:D)